De todo o valor previsto no orçamento de 2011 da Prefeitura da cidade Belo Horizonte para as políticas de erradicação do trabalho infantil, só 25% foi investido.
Quem aponta os dados e reclama da demora na liberação das verbas é a promotora da Infância e Juventude, Maria de Lourdes Santa Gema.
“Nós não temos falta de dinheiro. Precisamos é melhorar a gestão e ter um maior comprometimento do poder público a respeito da questão da criança e do adolescente até porque eles são prioridade absoluta no nosso país”, disse a promotora, ontem, durante a abertura da Conferência Estadual em Defesa dos Direitos da Criança e Adolescente, na capital mineira.
Segundo a prefeitura, a destinação da verba da campanha de combate ao trabalho infantil precisa ser referendada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
A aprovação, no entanto, só ocorreu em novembro do ano passado. Com isso, 77% da verba total da campanha já está empenhada na cidade – o que representa R$ 299 mil.
A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, que também esteve presente na abertura da conferência, defendeu uma qualificação dos conselhos justamente para evitar problemas desse tipo.
Fonte: band.com.br