As passarelas são para pedestres, mas, em Belo Horizonte, eles muitas vezes são obrigados a dividir o espaço com motociclistas. O MGTV flagrou exemplos de falta de educação e desrespeito à lei. Motos no lugar errado e em alta velocidade colocam em risco a vida de quem procura justamente a segurança da passarela.
No Anel Rodoviário, circulam, diariamente, sete mil motos, segundo o governo do estado. Na rodovia, esta é uma imprudência constante. O retorno mais próximo, às vezes, está poucos metros à frente, o que não impede as infrações. Ao mesmo tempo, três motociclistas foram vistos cortando caminho pela passarela.
A doméstica Sílvia Rosa reclama do desrespeito dos motoqueiros com quem precisa utilizar as passarelas para fazer a travessia da rodovia. “O certo deles é lá embaixo no Anel, não é em cima da passarela, não. Passarela é para o pedestre”, afirma.
A infração é considerada gravíssima. Se for flagrado, o motoqueiro pode ser multado em R$ 574. A Polícia Militar Rodoviária, entretanto, admite que há falhas na fiscalização. “Em se tratando de Anel Rodoviário, as prioridades são outras, sempre que é abordado o motociclista, é feita a fiscalização. Entretanto, o numero excessivo de motocicletas e não tão grande de policiais militares permite que os motociclistas façam isso comumente”, disse o tenente Felipe Bruno.
Fonte: G1