Mostra CineBH ocupa espaços de Belo Horizonte a partir de 18 de outubro

Expansão é a palavra adequada para descrever a sexta edição da Mostra Cine BH. O evento, que começou restrito ao circuito da Praça de Santa Tereza, chegará, entre os dias 18 e 23 às salas do Usiminas Belas Artes, Sesc Palladium, Cine Humberto Mauro e Inhotim, além de marcar presença em cinco espaços do Circuito Cultural Praça da Liberdade.
Como de praxe, toda a programação terá entrada franca. “Estamos crescendo, mas atentos para não perder o conceito e o perfil. A Mostra Cine BH é um evento de capital, que também tem o objetivo de ampliar a contextualização do mercado da coprodução e do diálogo entre os países”, destaca a coordenadora do evento, Raquel Hallak.
Além das homenagens aos 10 anos de produção da Teia, com exibição de filmes, cineconcerto e lançamento de livro, estão previstas oito mostras temáticas. O destaque vai para as retrospectivas dedicadas ao cineasta mexicano Nicolas Pereda e ao diretor francês Leos Carax.
“Carax é muito cultuado na França, e conseguimos montar a grade com todos os seus filmes em 35 milímetros. A presença do Nicolas Pereda é para contrapor. Esse jovem cineasta, de apenas 28 anos, fez sete filmes. Queremos estimular o diálogo entre os realizadores brasileiros com estrangeiros”, diz Raquel. Pereda virá a Belo Horizonte participar de debates.
INÉDITOS



Cine BH exibirá 126 filmes, 25 a mais que a edição do ano passado. A Mostra Contemporânea, com curadoria de Pedro Butcher e Cássio Starling Carlos, será a primeira oportunidade de ver longas que ainda não chegaram ao circuito comercial. Fazem parte dela, por exemplo, A hora e a vez de Augusto Matraga, de Vinicius Coimbra; O que se move, de Caetano Gotardo; Em nome de Deus, de Brillante Mendonza (França/Filipinas), que concorreu ao Festival de Berlim; e Holy motors, de Leos Carax. O longa chega ao Brasil depois da estreia no Festival de Cannes.

COPRODUÇÃO
A Mostra Cine BH é realizada pela Universo Produção, que também organiza a Mostra de Cinema de Tiradentes e a Cineop, em Ouro Preto. A diferença do evento realizado na capital é o espaço dedicado às negociações por meio do Brasil Cine Mundi. Trata-se de um encontro que visa fomentar parcerias entre realizadores brasileiros e produtores internacionais.
Dez projetos de longa-metragens em fase de roteiro ou pré-produção previamente selecionados terão a oportunidade de buscar o apoio de instituições estrangeiras. Entre os convidados estão Isabelle Huige, diretora de programação da Arte France; Thierry Lenouvel, representante do fundo francês de financiamento de Amiens; e Gudula Meinzolt, do festival suíço Visions du Réel. Produtores e realizadores da França Alemanha, Holanda, Espanha, México, Suíça, Chile, Colômbia, Argentina, EUA e Portugal também são esperados.

Fonte: Uai.com.br





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