Belo Horizonte pode virar um “polo de esportes radicais e de aventura”, a depender do sucesso de uma lei publicada nesta quinta-feira (29) no Diário Oficial do Município.
O projeto, de autoria do vereador Léo Burguês de Castro (PSDB), institui uma política municipal para fomento desse polo e incentivo das seguintes modalidades esportivas na capital: automobilismo, asa-delta, bungee jumping, canoagem, canyoning, kitesurf, corrida aérea, windsurf, dentre outras.
Para conseguir transformar Belo Horizonte em polo de tais atividades, a lei sugere que o poder público e a iniciativa privada firmem convênios para criar escolinhas e oficinas desses esportes, organizar competições de grande porte e capacitar guias e instrutores. Além disso, os sites da prefeitura deverão divulgar informações para praticantes dos esportes radicais, como rotas na região metropolitana.
A ideia, de acordo com o projeto de lei, é “proporcionar melhor aproveitamento turístico” da capital, “principalmente com a estrutura que será instalada para a Copa do Mundo de 2014”. A justificativa diz ainda que o projeto “traria mais opções de lazer para a população, estimula o desenvolvimento sustentável dando ênfase à educação ambiental” e “gera consciência ecológica já que várias modalidades são praticadas em comunhão com a natureza”.
Em outubro, o prefeito Marcio Lacerda (PSB), vetou integralmente o projeto, alegando que essa política de fomento “demanda significativa reestruturação e reorganização da administração municipal, em vista da necessidade de alocação de recursos humanos e materiais” e que caberia ao Poder Executivo a criação de um programa de tal porte.
Em 19 de novembro, a Câmara derrubou o veto com 21 votos dentre os 30 vereadores presentes na sessão. Assim, a lei foi promulgada e passa a valer a partir desta quinta-feira (29), tendo que ser regulamentada em até 60 dias.
Fonte: G1