Manifestantes pedem afastamento de Renan Calheiros em protesto em BH

Manifestantes fizeram um protesto na Praça Sete de Belo Horizonte pedindo o afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O grupo ocupou parte da Avenida Amazonas e o entorno do obelisco na manhã deste domingo. Munidos de faixas e cartazes, os manifestantes disseram que não vão sossegar enquanto o parlamentar estiver no cargo. O movimento Fora Renan foi articulado pelas redes sociais e faz parte de uma mobilização nacional. O Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (PM) acompanhou o protesto. O grupo seguiu para a Praça da Estação. Os manifestantes também recolheram assinaturas pedindo o fim do voto secreto em votações nos Legislativos e a extinção do foro privilegiado. Não houve problemas nem registro de ocorrências.

Segundo organizadores do protesto, eventos na cidade de Belo Horizonte e semelhantes foram programados para outras localidades, entre elas cidades fora do Brasil. Devem ocorre protestos em São Paulo (SP), cidade do Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Recife (PE), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Lins (SP) e Ribeirão Preto (SP). Lisboa, em Portugal, e Dublin, na Irlanda. Calheiros tem sido alvo de muitas manifestações organizadas pela internet, desde que voltou à presidência da Casa. No dia 15 de fevereiro ele se posicionou, em nota, sobre os protestos.



“A mobilização na Internet é lícita e saudável, principalmente, entre os jovens. Fui líder estudantil, todos sabem, e também usei as ferramentas da época para pressionar. O número de assinaturas não é tão importante quanto a mensagem, o que importa é saber que a sociedade quer um Congresso mais ágil e preocupado com os problemas dos cidadãos. E assim o será.

O Congresso Nacional vai trabalhar para garantir o maior desenvolvimento do Brasil. Vou conversar na segunda-feira com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, para que possamos colocar em votação as matérias necessárias ao crescimento do país, de forma sustentável e duradoura. Temos que tornar o Brasil mais fácil, fazer a reforma tributária, política, propor medidas de combate à criminalidade, enfrentar a questão dos vetos.


Do ponto de vista administrativo, teremos no Senado uma gestão austera, com corte de gastos, transparência e o fim da redundância de estruturas. Vamos convidar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para avaliar como, juntos, poderemos ajudar a economia do país, ajudar na geração de empregos e renda e afastar o fantasma da inflação. Nas últimas décadas, o Brasil avançou bastante nos conceitos modernos, ganhamos prestígio internacional. E o Congresso Nacional teve papel decisivo nesse processo. Não podemos recuar no tempo e abrir mão dos avanços conquistados.

Fonte: Em.com.br





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